Havia indicações de que era ali. Encontravam-se sinais por todo o lado…mas eu não os conseguia decifrar.
Aquele cruzar de abóbadas fez-me despertar. Cruzava direcções opostas com uma precisão assustadora. Prendia-me ali mas a minha curiosidade empurrou o meu olhar e para fora.
As sombras reproduziam aquele alvoroço e multiplicavam a confusão. Tornaram aquele espaço num labirinto.
O pato mudo falou-me discretamente, serenando-me e orientou-me para enfrentar o medo.
Ele sempre ali estivera ao meu lado e fazendo parte de mim. (O meu lado “negro”)
Fotografias e Texto de Celeste Martins
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